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BPO financeiro: sua empresa precisa dele!

BPO financeiro: sua empresa precisa dele!

As práticas de terceirização começaram a ganhar muita força nos últimos anos, e uma delas é o chamado BPO financeiro, sendo a terceirização das finanças empresariais. Será que o BPO é uma solução que faz sentido?

No artigo de hoje, vamos entender melhor sobre o que vem a ser o BPO financeiro, quais as razões de praticar e quais serviços podem ser contratados. Nesse sentido, é mais uma forma de fazer do seu negócio uma empresa diferenciada no mercado.

O que é o BPO financeiro?

Business Process Outsourcing, ou BPO financeiro, se traduz como uma forma de terceirizar toda a parte de gestão do lado financeiro de um negócio. Ou seja, ocorre quando uma empresa opta por contratar uma outra empresa, terceirizada, para organizar e gerir as contas do negócio.

Com isso, a empresa terceirizada fica responsável por todas as obrigações financeiras e tributáveis, realizando a gestão para garantir resultados melhores e evitar problemas legais. Além disso, hoje em dia, o BPO financeiro também é visto como uma solução.

Para empresas que ainda estão começando ou que não possuem uma estrutura para se adequar no mercado, essa terceirização acaba sendo a solução para gerenciamento do setor financeiro.

Porque realizar o BPO financeiro?

Entendendo o conceito, é normal que muitas pessoas se perguntem o motivo para realizar um BPO financeiro, muito ainda das dúvidas que surgem sobre terceirização. No entanto, os motivos para contratação são bastante evidentes, e vamos falar sobre alguns deles abaixo.

Aumento de competitividade

Quando uma empresa terceirizada está completamente focada apenas nas finanças da sua empresa, naturalmente, os resultados e análises retirados dali são muito mais eficientes do que as tradicionais análises realizadas.

Dessa forma, a tomada de decisão se torna um ato mais consciente e, mais do que isso, mais efetivo. Com isso, você consegue determinar caminhos para levar sua empresa a um patamar superior, graças ao cuidado extra com seu setor contábil.

Muitas vezes, com os profissionais dedicados, você pode chegar em conclusões mais rápido do que seus concorrentes que trabalham ainda no modelo tradicional.

Receita recorrente

Para manter o indicativo e as análises, o valor necessário para o BPO financeiro acaba sendo mais alto, fazendo com que sua receita também precise aumentar. Nesse sentido, ocorre uma reação em cadeia para fazer seu fluxo de caixa ser mais intenso.

Como falaremos no próximo tópico, é um ajuste que inicia no cliente.

Possibilidade de aumentar o valor de produtos e serviços

Como citamos anteriormente, existe um repasse no valor de produtos, e isso ocorre pelo aumento de autoridade que o BPO financeiro é capaz de trazer. Quando uma empresa passa a tomar decisões estratégicas e deixar claro para o cliente, o produto final se torna de maior valor.

Assim, os clientes passam a confiar mais na marca e começam a estar mais dispostos a pagar mais pelo produto final.

Etapas do BPO financeiro

Apesar de ser um serviço recorrente, o BPO financeiro é pautado em etapas, e elas devem ser seguidas para garantir uma prestação de serviço bem diagramada entre prestador e gestores.

Fase 1: raio-x

Como todo trabalho que envolve finanças, projetos e planejamento empresarial, o BPO financeiro inicia realizando um grande raio-x do seu negócio. Assim, todas as informações de entradas, saídas, investimentos e movimentações devem ser repassadas.

Além disso, também é o momento de analisar, usar e testar todos os sistemas, softwares e tudo que os colaboradores utilizam no dia a dia. Na prática, é uma forma de conseguir colocar no papel tudo que esteja acontecendo com a empresa naquele momento.

Ao conseguir estabelecer uma visão macro do negócio, o especialista responsável possui mais autonomia para sugerir mudanças e novas formas de realizar procedimentos. Além disso, tudo que envolva gerenciamento e relatório deve ser definido aqui também.

Fase 2: dia a dia

Ocorre, efetivamente, a aplicação do BPO financeiro, com todas as etapas novas e os testes que passam a valer de acordo com o especialista contratado. Ou seja, é hora de entregar a parte administrativa para outra pessoa cuidar, receber e devolver.

Na parte prática, aqui ocorrem os processos tradicionais de qualquer empresa, a diferença é o fato de ocorrer por meio de um profissional externo. Com isso, as atividades são as mesmas de sempre, como emissão de nota fiscal, contas a pagar e a receber, conciliação bancária e etc.

É importante ressaltar que as atividades são definidas no contrato, então, certifique-se que de ter solicitado tudo aquilo que de fato precisa e que vai esperar no final do processo. Assim, agora é só acompanhar os resultados e entender as novas mudanças.

Fase 3: suporte

Além de atuar com os novos testes pensados, o BPO financeiro também possui uma segunda função, que é auxiliar a tomada de decisão dos demais projetos empresariais. Ou seja, os relatórios gerados aqui são compartilhados com gestores e colaboradores.

Com isso, as ações tomadas em todos os âmbitos conseguem ser regidas por uma única ideia, facilitando os resultados esperados e contribuindo para o bom funcionamento completo do negócio.

Serviços englobados no BPO financeiro

Dentro do contrato de BPO financeiro, diversos serviços podem ser englobados para prestação, como:

Fluxo de caixa

A empresa terceirizada seria responsável por gerenciar todo o fluxo de caixa da empresa, possuindo acesso direto a todas as entradas e saídas do negócio, bem como a análise de indicativos semanais ou mensais.

Conciliação bancária

Aqui estamos falando de segurança jurídica e impedimento de problemas legais. Na conciliação bancária, a contratada vai garantir que os valores descritos em extratos bancários são os valores existentes na capital de giro da empresa.

Indicadores de desempenho

A empresa contratada começa a monitorar e a determinar indicadores de desempenho, atribuindo os mesmos em relatórios mais assertivos e determinantes. Com isso, é mais um auxílio a tomada de decisões do negócio.

Assim, é possível perceber que o BPO financeiro é mais do que um serviço prestado, mas também uma solução para pequenas e médias empresas. Atualmente, saber gerenciar seus ativos é necessário, mas pode se tornar uma vantagem de mercado interessante.

 

Administração de fluxo de caixa: o que é e qual sua importância?

Administração de fluxo de caixa: o que é e qual sua importância?

Qualquer gestão financeira de uma empresa precisa passar por decisões estratégicas para garantir o funcionamento do negócio, e o fluxo de caixa é o primeiro passo para isso. Além de todos os relatórios funcionais, indicadores e planos de atuação, a organização é fundamental.

Por conta disso, no artigo de hoje vamos tratar sobre o fluxo de caixa, qual a importância de sua administração e quais os tipos encontrados hoje em dia.

O que é o fluxo de caixa?

Fluxo de caixa pode ser entendido simplesmente como gestão financeira de um negócio, voltado ao controle de entradas e saídas do dinheiro disponível na empresa. Assim, é um grande relatório de movimentações bancárias.

Geralmente, para entendimento e criação do fluxo de caixa, são utilizados como base de cálculo números de pagamento de contas operacionais, investimentos, dívidas, estoque e possíveis questões legais.

Assim, o grande objetivo do fluxo de caixa é auxiliar a tomada de decisão da empresa, mostrando o momento financeiro e para onde o dinheiro pode ir de maneira estratégica.

Qual a importância de administrar o fluxo de caixa?

Entendendo o conceito real do fluxo de caixa, precisamos destrinchar quais são os principais benefícios de uma boa política de administração.

Tomada de decisão

A principal motivação para realizar a administração do fluxo de caixa está no auxílio para tomadas de decisões mais assertivas e baseadas em dados reais. Com isso, a empresa passa a entender melhor seu funcionamento financeiro e definir os próximos passos de maneira estratégica.

Alguns exemplos claros são, por exemplo, a negociação de datas para pagamento de fornecedores, levando em conta o momento em que a empresa recebe de seus clientes. Ou, ainda, determinar as melhores datas para o investimento no novo produto ou serviço.

Todas as decisões que passam pelo setor financeiro começam a ser tomadas de maneira mais cuidadosa e mais efetiva, contribuindo para o sucesso do que foi aprovado.

Controle de gastos

Quando a empresa realiza uma boa administração de fluxo de caixa, os gastos são muito mais controlados e supervisionados, possibilitando a otimização desse recurso. Com isso, a empresa pode encontrar de maneira rápida algum possível gargalo de investimento.

Em outras palavras, a empresa para de simplesmente pagar e gastar sem muita importância, e começa a usar o fluxo de caixa para determinar quando, quanto e como esse dinheiro vai ser gasto.

Naturalmente, os valores começam a fazer mais sentido e as fontes de desperdício também são descobertas e resolvidas, otimizando os resultados.

Indicadores de desempenho

O fluxo de caixa é responsável por abranger quase todos os principais indicadores de desempenho de um negócio. Por exemplo, receita bruta, receita líquida, gastos brutos, entre outros.

A partir disso, a empresa consegue determinar se seu resultado está dentro do que é esperado, ou se algo precisa ser ajustado. Afinal, comparando índices mês a mês, é possível perceber ainda se existe um momento do ano específico que está causando um prejuízo não perceptível.

Os indicadores de desempenho são peças fundamentais para qualquer planejamento estratégico, e o fluxo de caixa auxilia nesse quesito, trazendo os indicadores corretos e completos.

Reduzir custos

Quando uma empresa consegue identificar gargalos no processo, ou fontes de saída não reconhecidas, a redução de custos começa a ser efetivamente realizada. No entanto, a redução de custo não se pauta apenas nesses gargalos.

Graças ao fluxo de caixa, agora você não passa mais por questões como pagamento de juros ou multa em decorrência de atrasos de pagamento. Geralmente, esses atrasos ocorrem por uma falta de planejamento e de gestão de tudo que entra e sai do caixa da empresa.

Quais são os tipos de fluxo de caixa?

Por ser um gerenciamento de ativos da empresa, o fluxo de caixa pode se dividir em vários pequenos fluxos. Na prática, é como se uma mesma empresa realizasse esse gerenciamento para cada necessidade operacional.

Sabendo disso, vamos tratar sobre os principais tipos conhecidos hoje.

Direto e indireto

Quanto tratamos do fluxo direto, costuma-se dizer que é um fluxo operacional, que vamos ver mais abaixo, acrescido de outros itens como investimentos, capital de giro ou os impostos pagos. Nesse sentido, são operações brutas, sem nenhum tipo de compensação.

Por outro lado, o fluxo de caixa indireto está baseado diretamente na demonstração de resultados do exercício. Ou seja, é um fluxo que usa como base de cálculo os números de lucro e prejuízo assumidos pela empresa.

Geralmente, entram nessa conta os itens de conta patrimonial, depreciações ou outros índices que a DRE considera para seu fechamento.

Operacional

O fluxo de caixa operacional é o mais conhecido, já que é o mais utilizado no dia a dia de qualquer empresa, e diz respeito a tudo que entra e sai para manter a empresa funcionando. Em outras palavras, no fluxo de caixa operacional, ocorre a organização de finanças usadas para comprar e vender produtos.

Um exemplo clássico é a compra de matéria-prima para produção do produto a ser vendido. Por conta disso, não entram na contabilização os indicadores de contas que não estejam diretamente ligadas a essa operação de produção.

Simples

Como o próprio nome sugere, o fluxo de caixa simples é o mais simplificado de todos, versa apenas sobre as movimentações constantes e naturais da empresa. Assim, é ideal para quem quer saber apenas o saldo final e disponível para alguma compra ou investimentos.

Nesse sentido, não é tão visto em empresas maiores, já que seus indicadores são mais complexos e precisam de uma gestão mais detalhista.

Diário

Um exemplo clássico de fluxo de caixa diário são restaurantes e lojas de alimento, onde são realizados os gerenciamentos de venda no dia a dia. Por conta disso, existe o tempo de realização, geralmente ao final do dia para averiguar os resultados.

Independente do tipo escolhido ou do modelo de negócio, o fluxo de caixa é fundamental para qualquer empresa, e precisa ser tratado como prioridade. Afinal, é o que vai determinar todas as novas decisões da empresa, incluindo investimentos e compras de mercadoria.

Por isso, tenha sempre uma rotina bem definida de planejamento e gestão do fluxo de caixa, adequado ao seu negócio e ao momento da empresa.

Como realizar o planejamento tributário?

Como realizar o planejamento tributário?

Dentro de uma empresa, um dos setores de maior preocupação e necessidade de atenção é o setor de pagamento de tributos e impostos. Afinal, é o grande responsável por causar problemas jurídicos para um negócio, evidenciando a necessidade do planejamento tributário.

Assim como a gestão de estoque ou a gestão de pessoas, o setor de tributos também precisa entrar como algo a ser gerenciado constantemente, para evitar complicações. Nesse sentido, ainda existem algumas dúvidas comuns sobre como realizar esse processo.

Pensando nisso, no artigo de hoje vamos tratar um pouco mais sobre o que vem a ser o planejamento tributário, como realizar e quais os benefícios desse planejamento. Com isso, sua empresa se garante com as responsabilidades fiscais e de tributos.

O que é planejamento tributário?

Como o próprio nome já sugere, um planejamento tributário nada mais é do que gerenciar, organizar e determinar o pagamento de tributos de determinada empresa. Da mesma forma, durante esse gerenciamento, são realizados estudos para redução desses valores pagos.

A tributação da empresa é um ponto importante e necessário para qualquer movimentação econômica. Afinal, os tributos são parte integrante de qualquer projeto e negociação, e seu devido pagamento evita possíveis situações judiciais e legais.

Pensando nisso, o planejamento tributário pode ser dividido em dois modelos, operacional e estratégico. No primeiro, estamos falando do mais básico e necessário possível, apenas o suficiente para sua empresa estar dentro das conformidades legais.

No planejamento operacional, o objetivo está na correção de lançamentos, escrituração contábil e pagamento de impostos. Por conta disso, precisa ser feito de maneira mais recorrente, quase que diária.

Já o planejamento tributário estratégico visa garantir a possibilidade de efetuar o operacional. Em outras palavras, ocorre na definição de qual regime tributário a empresa será inserida, além de realizar todas as conformidades fiscais.

Esse tipo de decisão é primordial, e precisa ser realizada levando em consideração diversos fatores, como o ramo em que a empresa atua, sua localização, modelo de contratação de funcionários, entre outros.

Como realizar o planejamento tributário?

Agora que você já entendeu qual o conceito por trás do planejamento tributário, vamos tratar sobre como realizá-lo de maneira efetiva, otimizando seu tempo e esforço de trabalho.

Especificação da natureza jurídica e do regime tributário

Antes de tudo, você precisa estar ciente sobre qual é a natureza jurídica e o regime tributário do seu negócio. Em linhas gerais, essas duas características vão determinar todo o seu planejamento e pagamento de tributos.

Natureza jurídica diz respeito a como sua empresa deve ser vista no meio legal, na legislação que rege os empreendedores. Para isso, os tipos mais comuns são: microempresas, microempreendedor individual, empresas de pequeno porte, sociedades anônimas, sociedades mistas, entre outros.

Já para o regime tributário, a importância se multiplica na hora de entender onde a empresa se encaixa. Nesse momento, vai tratar principalmente sobre como a empresa deve apurar, recolher e pagar seus impostos.

Para isso, existem três possibilidades de regime tributário: simples nacional para micro e pequenas empresas, lucro real para índice de faturamento superior a 78 milhões no ano e lucro presumido, quando existem alíquotas determinadas.

Coleta de dados sobre a empresa

O planejamento tributário precisa começar tratando sobre tudo que envolve o seu negócio, por isso, reúna-se com sua equipe para coletar dados de atividades da empresa, por exemplo.

Nessa coleta, deve-se considerar tudo que está envolvido nas atividades de operação e financeiras, coletando tudo que diz respeito ao pagamento de impostos. Nesse sentido, é a partir desses dados que sua determinação de natureza jurídica começa a fazer sentido.

Da mesma forma, também é preciso conhecer a fundo tudo que a empresa oferta de produtos e serviços, já que os mesmos possuem influência direta na tributação.

Cronograma

Um ponto primordial do planejamento tributário está no cronograma, onde você deve determinar o dia de início e fim para cada etapa citada por aqui. Ou seja, precisa ter o dia de início, o dia de fim, planejamento, entre outros.

Plano tributário

O plano tributário nada mais é do que planejar como a empresa vai passar a lidar com seus impostos daqui para frente. Assim, você precisa questionar itens como: é possível diminuir o valor de imposto cobrado no produto final?

Em outras palavras, é hora de questionar o que está ocorrendo na empresa para o gasto tributário estar no patamar encontrado. Dessa forma, é o momento de reduzir tributação, otimizar os investimentos e auxiliar na tomada de decisão de maneira mais assertiva.

Reunir dados de base de cálculo

Se estamos falando de contabilidade, não dá para deixar as bases de cálculo de fora do seu planejamento tributário. Por isso, reúna informações como índices de compra, venda, despesas, investimentos, tudo que diz respeito ao fluxo de caixa.

Da mesma forma, também devem ser analisados os sócios da empresa e tudo que estiver ligado a receita bruta.

Quais os benefícios desse planejamento?

Ao realizar o planejamento tributário, naturalmente, buscamos uma conformidade com as leis fiscais, para funcionamento do negócio. Mesmo assim, existe uma série de outros benefícios possíveis ao manter uma rotina adequada de planejamento.

Aumento de competitividade de mercado

O uso correto das aplicações tributárias faz com que a empresa não tenha gastos inesperados, seja por taxas de juros, erros de pagamento ou pagamento de processos fiscais. Dessa forma, o recurso operacional não sofre impactos.

Ao manter o dinheiro de investimento intacto, a empresa é capaz de realizar novos projetos, aquisições e trabalhar em um plano de expansão. Naturalmente, causa um aumento de relevância e torna a empresa mais competitiva em relação ao mercado e a concorrência.

Evita erros de contabilidade

O planejamento tributário é capaz de trazer economia financeira real para a empresa, principalmente no que diz respeito a evitar erros de contabilidade. Quando o processo de tributação é feito de maneira errada, provavelmente você vai estar perdendo dinheiro.

Muitas vezes, empresas gastam muito mais para pagar multas fiscais por erro de lançamento de impostos e tributos.

Economia de tributos

Hoje em dia, a tributação chega a ocupar quase 40% das finanças de uma empresa, e o planejamento tributário pode ajudar e muito na hora de reduzir esses gastos. Com isso, a economia é evidente e muito benéfica para os negócios.

Além disso, economizar com tributação está ligado a organização e planejamento, de modo que você consiga fazer isso de maneira legal e resguardada pela legis

Qual a importância da Conciliação bancária?

Qual a importância da Conciliação bancária?

O lado financeiro de uma empresa passa por muitas necessidades para ser considerado como seguro e de fato efetivo. Entre elas, está a chamada conciliação bancária, responsável por dar margem para a empresa trabalhar em cima de dados e números relevantes.

Apesar disso, muitas empresas ainda se limitam em não realizar a conciliação bancária, o que pode acarretar grandes problemas financeiros no futuro. Nesse caso, estamos falando principalmente de não conseguir realizar investimentos de maneira segura.

O que é a conciliação bancária?

O próprio nome já é bastante sugestivo, e podemos entender a conciliação bancária como uma verificação entre os valores que a empresa possui e os valores que constam nas movimentações bancárias e outras instituições utilizadas.

Em outras palavras, a conciliação bancária atua para impedir problemas de pagamento, como erro de identificação ou transferências feitas de maneira errada. Da mesma forma, também evita que a empresa realize o mesmo pagamento mais de uma vez por engano.

Esse é um processo considerado primordial para qualquer empresa, e deve ser visto como uma rotina para a equipe responsável. Na prática, o ideal é tratar como um relatório diário que precisa ser visualizado e alimentado com novas informações.

Geralmente, quando as empresas são maiores, costumam terceirizar esse serviço, exatamente para garantir que o processo seja bem construído. Afinal, um erro de conciliação e a empresa pode passar a ter impossibilidades de investimento.

Hoje em dia, a conciliação bancária já pode ser feita de maneira mais rápida, simples e eficiente, por meio de serviços e sistemas automatizados. Na prática, ficou mais difícil para uma empresa simplesmente decidir não fazer.

Erros mais comuns encontrados no processo

Quando as empresas passam a realizar a conciliação bancária, diversos erros costumam surgir, evidenciando a necessidade do processo. Nesse sentido, alguns são mais comuns, geralmente aparecendo para quase todas as empresas.

O motivo é bastante simples: são os erros mais difíceis de serem percebidos em uma rotina diária e que exige rapidez por parte da equipe. Com isso, naturalmente, os erros começam a aparecer.

Assim, podemos citar como erros mais comuns:

Transferência com transação congelada

Muitas vezes, ao realizar uma transferência, o valor pode simplesmente não ser processado corretamente por diversos motivos, como problemas técnicos, por exemplo. A questão é, independente do motivo, pode causar um problema sério para a empresa.

No seu extrato pessoal, estará constando como paga uma transação de um valor X, mas essa transação nunca foi de fato confirmada. Ou seja, podem surgir cobranças de juros e multa por não pagamento.

Esse tipo de problema só é percebido no momento da conciliação bancária, onde os valores praticados não vão estar de acordo com o extrato de movimentações.

Taxas incorretas do banco

Diversas vezes, instituições bancárias e financeiras passam a cobrar alguma taxa de funcionamento ou de administração. Além disso, podem ser considerados valores debitados de maneira automática.

Na grande maioria das vezes são valores pequenos, mas quando se mantém uma reincidência desse caso, o valor pode passar a ser prejudicial. Dessa forma, a empresa começa a ter problemas com valores sendo cobrados sem que estejam sendo contabilizados internamente.

Com isso, ocorre, naturalmente, uma inconsistência de valores em caixa durante as análises posteriores.

Lançamento contábil divergente

Naturalmente, quando ocorrem erros na conciliação bancária, é sinal de que os lançamentos contábeis foram feitos de maneira equivocada. Na prática, significa que você irá se deparar com valores que não deveriam estar ali.

Essa questão causa uma dificuldade de análise financeira, além de causar possíveis conflitos de tomada de decisão pelo uso de números e dados inconclusivos.

Como realizar a conciliação bancária?

Apesar de conhecer e saber a importância do processo, muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre como o passo a passo deve ser realizado. Em geral, é um processo bastante simples, mas pode se complicar caso a empresa não possua uma boa organização.

Existem quatro passos principais para conseguir ter uma conciliação bancária eficiente e que, de fato, vá gerar resultados relevantes e uma análise realmente eficiente.

Análise dos saldos atuais

A maneira mais simples de fazer conciliação bancária é simplesmente verificar os saldos atuais, da sua conta interna e do banco. Assim, no menor sinal de divergência, você já sabe que algo está errado.

Essa análise, quando feita com frequência, ajuda e muito na hora de descobrir algum problema sem que seja necessário um processo mais longo.

Contas prestadas

Para evitar a necessidade de um processo longo de conciliação, um dos principais atalhos é tornar um hábito a prestação de contas. Ou seja, toda e qualquer movimentação ser devidamente validada de maneira minuciosa.

Esse cuidado ajuda a evitar erros e, consequentemente, agiliza o trabalho de conciliação no final das contas. A prestação deve ser feita até mesmo para o valor mais baixo praticado, desde que seja devidamente datado, reconhecido e prestado pela empresa.

Entradas e saídas

Uma das partes mais importantes na conciliação bancária é o resumo correto de todas as entradas e saídas da empresa em um determinado período. Nesse caso, deve-se analisar caso a caso.

Como já citamos anteriormente, existe a possibilidade de ocorrer algum desencontro entre o pagamento e a compensação pelo banco. Por isso, cada caso deve ser analisado individualmente, para que seu levantamento de entradas e saídas seja correto.

Cuidado com as datas apontadas nos pagamentos e recebimentos

Para evitar divergências, outra necessidade é a determinação de datas de todas as movimentações financeiras da empresa. Com isso, é possível identificar mais facilmente possíveis casos de análise.

Além disso, as datas também ajudam a identificar caso alguma conta seja dada como atrasada ou não paga. Nesse sentido, os comprovantes com as devidas datas devem sempre ser considerados na hora da conciliação.

Sem dúvidas, a conciliação bancária é de extrema importância para qualquer empresa, e deve ser tratada com muito cuidado. Com ela, você garante uma conformidade com as leis fiscais, além de evitar prejuízos financeiros diretos no seu negócio.

Da mesma forma, é a conciliação bancária que vai fazer com que seus investimentos possam ser realizados de maneira mais segura. Afinal, ninguém quer realizar uma compra para só depois descobrir que esse dinheiro nunca existiu para o banco.

Empreendedor multitarefas: faz sentido?

Empreendedor multitarefas: faz sentido?

O mundo está mudando e se tornando cada vez mais acelerado, fazendo com que muitos empreendedores comecem a realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo. Por conta disso, surgiu um novo termo para tratar desse novo profissional: empreendedor multitarefas.

Sem sombra de dúvidas, é um tema bastante polêmico e que ainda vai render muito tempo de discussão e argumentos para ambos um lados. De um lado, existe o grupo de pessoas que acredita que, realmente, é a melhor saída para fazer tudo ao mesmo tempo.

Do outro lado, estão as pessoas mais racionais e mais comedidas, que acreditam que realizar tudo de uma vez só não é a melhor opção. Sabendo disso, no artigo de hoje, vamos falar sobre o que é um empreendedor multitarefas e quais os possíveis riscos dessa atuação.

Você é um empreendedor multitarefas?

Empreendedor multitarefas nada mais é do que um profissional que realiza todas as atividades da empresa sozinho, ou pelo menos boa parte delas. Nesse caso, imagine pensar em todos os setores que devem compor uma empresa: administrativo, recursos humanos, financeiro, TI, entre outros.

Bem, no caso do empreendedor multitarefas, não existe setor, e sim uma concentração de atividades em uma única pessoa. Na prática, é ele o responsável por admitir e demitir funcionários, fechar contratos com fornecedores e organizar a parte contábil.

É claro que esse tipo de atuação é vista normalmente em empresas menores, que ainda não possuem tanta possibilidade para investir. No entanto, você já viu uma empresa ser grande com um empreendedor multitarefas?

Não é preciso muito para perceber os possíveis riscos e, principalmente, perceber que é uma prática que acaba dificultando o crescimento real da empresa.

Quais os problemas de ser empreendedor multitarefas?

Agora que você já entendeu melhor o que é um empreendedor multitarefas, vamos tratar sobre quais são os problemas encontrados nessa atuação no dia a dia.

1. Maior probabilidade de erros

Apesar da tentativa, os seres humanos não foram feitos para realizar milhares de coisas ao mesmo tempo, principalmente se quiser garantir sua total atenção. Pensando nisso, é natural perceber que algo pode dar errado ao tentar resolver tudo no mesmo momento.

A probabilidade de erro é muito maior quando você está realizando uma tarefa em conjunto com outras três, do que quando uma tarefa é realizada de maneira isolada. O primeiro caso é exatamente o que ocorre com um empreendedor multitarefas.

Ter que falar com clientes, debater valores de contrato com fornecedores e contratar uma nova funcionária não são tarefas que devam ser feitas de qualquer maneira. Para isso, é preciso de atenção para realizar cada uma delas.

Quando não ocorre essa separação, a chance de erro aumenta consideravelmente.

2. Problemas de ansiedade

Assim como todo profissional, o empreendedor também passa por situações de muita exigência física e mental. Quando é o responsável por absolutamente tudo de um negócio, esse problema tende a aumentar consideravelmente.

Normalmente, o maior problema encontrado é a sobrecarga de tarefas, visto que não tem outra pessoa para dividir os afazeres. Com isso, as ondas de ansiedade para conseguir dar conta começam a surgir.

Por conta disso, muitas pessoas falam sobre o empreendedor multitarefas não ter problemas apenas de gestão, mas a própria qualidade de vida passa a ser prejudicada. Além disso, o foco para realizar qualquer tarefa também já não é o mesmo, e é sobre isso que falaremos abaixo.

3. Perda de produtividade

Imagine que você precisa realizar várias tarefas ao mesmo tempo, depois, imagine como seria realizar apenas uma dessas tarefas, ignorando completamente as outras duas. O que parece mais produtivo?

Naturalmente, realizar uma tarefa por vez faz com que nosso cérebro entenda que aquele deve ser o foco, fazendo com que sua atenção e expertise sejam direcionadas a essa atividade.

Quando nossa cabeça precisa se dividir em várias atividades diferentes, as chances da produtividade se manter em cima são muito baixas. Isso ocorre principalmente pela necessidade de foco para realizar algo de maneira correta.

4. Sem oportunidades de negócio

Quando você é um empreendedor multitarefas e precisa resolver tudo sozinho e sem muita atenção para as atividades, existe algo que começa a ser perdido: seu diferencial.

Afinal, como pensar em um novo produto ou em um novo serviço para ofertar, quando você precisa se preocupar com todos os setores do negócio de uma vez só? Não é difícil perceber que isso gera uma diminuição de competitividade.

Isso ocorre não só para novos produtos, mas até mesmo para otimização do que já existe no negócio. Por exemplo, um determinado sistema desatualizado que não recebe a atenção devida, gerando uma vulnerabilidade de ataques cibernéticos.

Ou seja, apesar de estar fazendo muito ao mesmo tempo, o empreendedor não consegue perceber que está mantendo sua empresa estagnada no meso local. No fim, não adianta todo o trabalho realizado de maneira incessante.

Mas, e se for a única solução?

Mesmo conhecendo os riscos e as problemáticas de ser um empreendedor multitarefas, essa ainda é a solução para boa parte dos profissionais do país. Afinal, como dissemos anteriormente, muitas vezes pequenas empresas ainda não possuem capital para investir em pessoas.

No entanto, existem outras soluções, como a terceirização. A terceirização de um setor é uma das formas que as empresas tem encontrado para garantir seu pleno funcionamento, sem causar um acúmulo de funções.

Na medida do possível, o ideal é sempre buscar apoio de mais pessoas para determinadas tarefas, lembrando que fazer tudo não significa necessariamente que tudo vá sair como o planejado.

Por isso, estude bem sobre o tema, conheça seu mercado e seu negócio, avalie os riscos antes de decidir cuidar de tudo da sua empresa de maneira centralizada. Na prática, existem setores da empresa que precisam mais da sua atenção do que outros.